Micro conto, micro, micríssimo

Joana amava João. Amava tanto que o queria simplesmente para si. João era um peixe, mas não um peixe tradicional, ele era cult, gostava de whisky.

Joana resolveu dar-lhe uma lição e passou a ignorá-lo.

João passou a beber pinga, cachaça barata, ia todos os dias ao boteco e lá enchia a cara.

Joana continuou a ignorá-lo. Isso foi a gota d’água.

João tomou um porre de água gasosa “Lambari”.

Amanheceu morto. Joana que era uma joaninha bateu asas e foi dar sorte a uma criança que morava longe.